segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Ausência do blog

Devido o nascimento da Natália e o sucesso do blog Mãe DV, durante alguns meses estive ausente do Terra Inclusiva.
Espero a partir de agora conseguir fazer mais postagens e contribuir mais com a inclusão que necessita tanto de apoio para se fortalecer em nossa sociedade.
Acredito, que para termos uma sociedade inclusiva precisamos participar deste modelo tão importante para nossa vida.
No entanto, vamos construir uma Terra Inclusiva juntos, pois juntos somos mais fortes e conseguimos superar as dificuldades que enfrentamos!

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Feliz aniversário ao papaizão da Natália!

Hoje meu amado marido está de aniversário.
Sou muito feliz a seu lado e gostaria de agradecer por ser este marido companheiro e dedicado sempre.
Desejo muitas felicidades e muitos e muitos anos juntos!
Em nome da Natália gostaria de dizer que te amamos muito de coração!

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Como uma pessoa pode fazer a diferença na vida da outra pessoa

Num tempo onde cada vez mais as pessoas vivem a individualidade devido todos terem uma vida muito agitada e conturbada é tão bom encontrar pessoas preocupadas com o semelhante.
Sou muito grata as pessoas maravilhosas que o bom Deus coloca em minha vida, estas surgem de repente fazendo a diferença num momento especial.
A gravidez foi esse momento mágico e sobline que vivi, onde muitas pessoas surgiram em minha vida demonstrando e fazendo a diferença para mim.
Sou muito feliz por Deus nunca nos abandonar e sei que ele se manifesta através dos anjos que coloca em nosso caminho e por isso nada se torna difícil e sofrido quando precisamos de apoio.
É nos pequenos gestos que vemos que Deus existe e que há pessoas boas e preocupadas com o semelhante.
Esses dias tinha a preocupação de como carregar minha filha ao sair de casa, mas graças ao bom Deus essa preocupação se dissipou, pois ele colocou a Indaiá no meu caminho, a qual me oportunizou ter contato com o Wrap Sling, se não fosse ela acredito que ainda estaria com a preocupação de como carregar a Natália com segurança.
Tenho certeza que a Indaiá não imaginava que eu estava preocupada com essa questão, mas com sua atitude transformou um dilema em solução.
Sou muito grata a Indaiá por ter demonstrado preocupação comigo e por ter demonstrado com seu gesto que é uma grande pessoa!
Obrigada Indaiá por ter sido um anjo em minha vida!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Conhecendo melhor o Zoom Text

O ZoomText é um programa de ampliação e leitura de tela que oferece inúmeras opções de customização que tem como objetivo ajudar os deficientes visuais a terem uma melhor autonomia na hora de usar o computador.
Os usuários com baixa visão ou idosos terão a sua disposição neste programa várias opções de ampliação de tela, ponteiro e cursor, contraste e esquema de cores que ajudarão todas as pessoas com dificuldades de enxergar a ver melhor a tela. Enquanto isso, a opção de leitura de tela permite que os cegos consigam navegar com maior autonomia pela tela ao ter todos os seus elementos narrados por um sintetizador de voz que vem no ZoomText.

Tenho baixa visão devido à Retinose Pigmentar e posso dizer que depois de muitos anos tentando usar as ferramentas limitadas no Windows para deixar a tela com elementos maiores, conhecer o ZoomText definitivamente me ajudou a ter mais vontade de usar o computador, pois, não preciso mais me esforçar tanto para ver a tela, ler algo e até mesmo jogar, sem precisar me preocupar em ficar com dor de cabeça ou nos olhos depois de um tempo prolongado no PC.
Particularmente gostei muito de usar o ponteiro enorme verde aliado a lupa total com ampliação por volta de 1.3x à 2,5x, vai depender do que estou fazendo.
Coloquei as letras em negrito e engrossei o cursor, mudanças que melhoraram significativamente minha experiência de navegação no computador.
Para explicar melhor as funcionalidades deste programa que ajuda a promover a inclusão digital de deficientes visuais e que nós super recomendamos, produzimos um artigo no blog Jogando às Cegas, acesse o link http://jogandoascegas.com.br/zoomtext para ler o post sobre o ZoomText.

Escrito por : Fernanda Santos do blog Jogando as cegas

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Maternidade

As pessoas ditas "normais" tem uma péssima mania de pensar que porque somos cegos nossos filhos também serão cegos.
E se nossos filhos forem cegos qual é o problema?
O problema é que as pessoas ditas "normais" consideram ter uma deficiência um fardo ou um castigo de Deus.
Desconsiderando que essa pessoa é um filho de Deus e como tal é desprestigiada e desmerecida, por isso que a efetiva inclusão social é tão difícil de ser encarada com naturalidade pela sociedade.
Fico indignada com a falta de respeito de algumas pessoas conosco, mulheres/mães cegas, pois ficam questionando como faremos isto ou aquilo, quando na verdade todos sabemos que nenhuma mulher nasceu sabendo ser mãe.
Quando falamos que é preconceito tais atitudes, certas pessoas logo se defendem dizendo que é desinformação e preocupação.
Todos sabem que no mundo há tantas mães desnaturadas que não cuidam, nem amam seus filhos, mesmo assim, nós mulheres cegas que nos planejamos e preparamos para tamanho desafios somos frequentemente questionadas a respeito da criação de nosso filho.
Acredito, que as pessoas devem confiar mais nas capacidades das mães cegas, visto muitas darem o exemplo de boa criação de seus filhos, mostrando que com amor e dedicação cuidar de um filho é possível.
A sociedade deve se preocupar mais com mulheres/mães desnaturadas que até matam seus filhos e encarar as mulheres com deficiência como uma pessoa igual as demais mães amorosas e cheias de carinho e atenção para dar!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Ministério Público do Trabalho de Maceió foca na acessibilidade e cria revista digital interativa para público de baixa visão

Formato da revista, produzida com o uso de tecnologias assistivas, permite que usuários ouçam o conteúdo escrito das reportagens; material está disponível gratuitamente para computadores, tablets e smartphones Maceió/AL - Com o objetivo de aproximar cada vez mais pessoas das ações voltadas para a defesa e proteção do trabalhador, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Alagoas apresenta seu novo produto de comunicação, criado com foco na acessibilidade: a Revista Digital Interativa do MPT. O material, produzido com o uso de tecnologias assistivas, permite que pessoas de baixa visão ou que possuem alguma deficiência cognitiva ouçam a descrição de reportagens relacionadas à atuação do MPT.

O projeto foi desenvolvido pelo Analista de Tecnologia da Informação do MPT/AL, Luciano Assis, que fundamentou o trabalho através do conceito de Audiodescrição, um instrumento de acessibilidade que consiste na transcrição clara e objetiva de informações compreendidas visualmente. Na prática, para escutar as reportagens da revista, o leitor deverá clicar apenas em um botão de play, disponível em cada página, para ouvir o áudio das matérias. Em uma das páginas, intitulada "MPT na Mídia", o usuário também poderá assistir a reportagens da imprensa que destacaram a atuação do MPT.

"A princípio, a criação da revista digital foi pensada para reduzir os custos na impressão de revistas em papel, mas percebi a necessidade de aperfeiçoar o conteúdo e torná-lo diferente das demais publicações. E como o MPT possui uma coordenadoria que tem como foco de atuação a inclusão nos ambientes de trabalho das pessoas com deficiência, a Coordigualdade, pensei em fazer algo que pudesse ser aproveitado com facilidade por esse público", explicou.

A Revista Digital do MPT está disponível nas versões Digital (apenas leitura), Digital Interativa Assistiva (transcrição de áudios das reportagens) e Digital Interativa Assistiva Completa (transcrição de áudio das reportagens e descrição auditiva das imagens). Os arquivos estão disponíveis gratuitamente para download nas versões Epub (necessário software leitor de Epub 3.0) e PDF Interativo (necessário leitor de PDF) e podem ser visualizados em computadores, tablets e smartphones.

Para fazer o download, basta acessar o site http://www.prt19.mpt.mp.br/informe-se/revista-digital

Igualdade de oportunidades

O Censo Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter algum tipo de deficiência. De acordo com o estudo, cerca de 35,7 milhões disseram ter deficiência visual e, desse número, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
A Procuradora-Chefe do Ministério Público do Trabalho em Alagoas, Virgínia Ferreira, apoia a iniciativa e ressalta que a criação da revista interativa foi um passo conquistado em favor da divulgação da proteção ao trabalhador, da atuação institucional e da garantia de acessibilidade plena.

Fonte: MPT Alagoas

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Casal de São Carlos adota 5 crianças deficientes e dá exemplo de amor

Fisioterapeuta e escrevente contam como a família cresceu a cada filho.
Juntos, eles mantém um lar de carinho, atenção e muitas brincadeiras.

Quando a fisioterapeuta Ana Paula Amaral e o escrevente Ricardo Augusto Vieira decidiram adotar o primeiro filho eles não imaginavam que se tornariam pais de outras quatro crianças deficientes. Hoje, o casal de São Carlos (SP) comemora essa trajetória. "Eu já gastei todos os meus créditos na vida mandando mensagens para Deus, mensagens de gratidão", disse Vieira. Ele contou que cada uma das adoções tem uma história especial. "Primeiro, a Paula assistiu a um filme e falou: 'Olha, acho que poderia ser Down'. Aí, a gente fez a habilitação para Down, colocaram nosso nome no cadastro e fomos buscar o Didi, o mais velho. Depois, por um engano abençoado, a gente permaneceu na lista e isso nos permitiu ter nossa segunda filha, a Clara". Na sequência, para completar a família, vieram o Henrique e a Tainá. "A situação apertou financeiramente. Eu era professor de filosofia no Ensino Médio, a Paula em dois, três empregos e prestei concurso para escrevente. Eu teria que começar a trabalhar no dia 21 e o pessoal ligou e falou: 'Sua filha tem que ser buscada no dia 21'. Eu faltei no meu primeiro dia de serviço para buscar nossa quarta filha, a Tainá", contou. Guilherme foi o último a ser adotado. "A assistente social conversou comigo pelo telefone e falou: 'Olha, ele é moreno, moreninho'. Eu falei: 'Sei, sei'. E continuei conversando. 'Olha, ele é bem moreno, ele é moreno escuro'. Aí, eu percebi que ela estava com dificuldade devido ao preconceito. Aí, eu disse: 'Olha, a senhora poderia me dizer que ele é negro, por favor?'. Hoje ele é um dos nossos filhos mais alegres. Ele não enxerga, ele não entende muito bem, mas ele sorri, ele aprendeu a abraçar, abraça os irmãos", contou Vieira. Cada criança trouxe consigo alegria e cuidados. A rotina inclui levar os filhos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), dar remédios, cuidar da alimentação e, claro, brincar. Saudade Apesar das alegrias, uma saudade vai companhar para sempre o casal. Clara, Clarinha, como era chamada, morreu com sete anos. "Ela era linda. Ela tinha um prognóstico muito ruim, de no máximo 30 dias de vida. A gente estava a cada mês esperando que ela fosse falecer e parou de esperar porque ela estava linda", contou Ana Paula. Agora, a fisioterapeuta carrega o nome da criança no braço, tatuado. Depois de adotar, ela descobriu que não pode dar à luz, mas a notícia, ao contrário do que costuma acontecer, não foi mal recebida. "Não foi uma coisa para sofrer, a gente sente que foi uma coisa só para dizer que estamos no caminho certo". "É só por amor que a gente tenta cuidar de outra pessoa, então se é seu filho biológico ou se é um filho adotivo, a partir do momento em que você decide ser pai, ser mãe, é uma coisa que é do coração", comentou Ana Paula.

Fonte: G1

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Sensor de som criado por brasileiros ajuda pessoas com deficiência visual

Por meio de avisos sonoros, protótipo desenvolvido por pesquisadores brasileiros tem como objetivo dar mais autonomia à portadores de deficiência visual.

Para auxiliar a realização das atividades diárias de pessoas com deficiência visual, pesquisadores do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Software Livre (NAP-SoL), sediado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, desenvolveram um protótipo de sistema que permite ao usuário fazer a identificação de obstáculo e ambiente por intermédio do som. O programa computacional denominado GuideMe funciona em um dispositivo pequeno, ajustável à roupa e utiliza processamento de imagem e localização através do eco para reconhecer o ambiente. O protótipo desenvolvido alcançou o primeiro lugar no II Concurso Intel de Sistemas Embarcados realizado durante o IV Simpósio Brasileiro de Engenharia de Sistemas Computacionais (SBESC), que aconteceu de 4 a 7 de novembro, em Manaus (AM).
A equipe de pesquisa é formada pelos doutorandos do programa de pós-graduação em Ciências de Computação e Matemática Computacional (PPG-CCMC) Renê de Souza, Heitor Freitas e Luiz Nunes, com a coordenação do professor Francisco Monaco, do Laboratório de Sistemas Distribuídos e Programação Concorrente do Departamento de Sistemas de Computação, todos do ICMC. O sistema, por meio de fones de ouvido, estabelece comunicação com o usuário tanto verbalmente, com o uso de um sintetizador de voz, quanto por meio de sons tridimensionais.
"Imagine o deficiente visual aproximando-se de um balcão para pedir informações; se não houver ninguém para atendê-lo, o sistema diz: "ninguém à vista".
Em outra situação, podemos imaginar o deficiente visual procurando por uma pessoa conhecida em um local público; caso a pessoa seja detectada pela câmera, o sistema aponta para a aproximação dela e pode, inclusive, guiar o usuário até o seu amigo", explica o professor Monaco.
O professor menciona ainda que, em uma situação na qual o usuário caminhe por um corredor, em linha reta, ele deve ouvir um som (suave) que pareça vir de sua frente. Caso o usuário ande em direção a uma das paredes, o som modifica sua direção e passa a ser ouvido como se viesse do lado da parede. Assim, o usuário pode utilizar essa dica sonora para conhecer a geometria do ambiente e corrigir seus passos.

Visão computacional

O sistema explora duas técnicas inovadoras. Uma é baseada em visão computacional que utiliza um webcam convencional e algoritmos de processamento de imagem para detectar a presença de pessoas e identificar rostos conhecidos. A outra técnica é apoiada em psicoacústica (estudo da relação entre estímulos sonoros e suas sensações decorrentes) e utiliza sensores de ultrassom para localizar obstáculos. Porém, em vez de emitir bipes, como sensores de estacionamento utilizados em veículos, por meio de um algoritmo de geração de áudio 3D, o dispositivo produz um som que aparenta surgir da direção e da distância em que está o obstáculo.
O GuideMe utiliza conceitos de wearable computing (tecnologia portátil como peça de vestuário) e sensor fusion (geração de informação combinando múltiplos sensores) e em sua especificação completa, utilizará sensor GPS, bússola e conexão wireless para prover auxílio à locomoção em áreas abertas. O objetivo inicial do projeto foi de aperfeiçoar os algoritmos que utilizam processamento espacial e de imagem. O protótipo atual foi produzido em um equipamento de hardware fornecido pela empresa de tecnologia Intel.
"Pretendemos migrar para um hardware menor, mais leve e com maior eficiência energética, para que possa ser utilizado por mais tempo com auxílio de bateria.
Em longo prazo, pretendemos aprimorar a utilidade do dispositivo a partir da avaliação dos usuários", explica Monaco. Durante o desenvolvimento a equipe fez testes preliminares utilizando o sistema para guiar-se em corredores com outras pessoas presentes. As funções do dispositivo foram executadas como o esperado. O próximo passo é realizar testes em pessoas com deficiência visual. O programa que foi desenvolvido em software livre será disponibilizado para a sociedade.
"Todas as especificações, artefatos de software e aplicações são livres para beneficiar a população e, sobretudo, às pessoas que possam fazer uso do sistema.
Acreditamos nos conceitos de free open source software (software livre e de código aberto) e de free open source hardware (hardware livre de projeto livre e aberto) como facilitadores para que a pesquisa possa virar produto, este evolua livremente e chegue às pessoas a custos acessíveis", complementa o professor.
"O sistema de orientação psicoacústico utilizado é baseado em técnicas de processamento de áudio tridimensional estudados por pesquisadores na Alemanha.
Em conjunto, pretendemos intensificar as pesquisas", planeja Monaco.
O II Concurso Intel de Sistemas Embarcados é destinado a estudantes de graduação e pós-graduação e tem a intenção de promover o desenvolvimento de sistemas inteligentes e inovadores com base em tecnologia embarcada. A equipe fará uma visita técnica ao laboratório da Intel nos Estados Unidos, como parte da premiação, e integrará o programa Intel Developer Forum, além de estar pré-classificada para a edição de 2015. A proposta apresentada para o concurso foi uma das aprovadas que recebeu uma placa de desenvolvimento (hardware) para produzir um protótipo em três meses. Além da continuidade do projeto, a equipe visa a investir em pesquisa na área de acessibilidade.

Fonte: Portal Nacional de Tecnologia Assistiva